O que me escorre das mãos não é o orgasmo do teu corpo mas a água da tua alma. Quando mergulho dos dedos no cálice, molho-me da tua essência viscosa e quente, do desejo, húmido e fremente.
O que me corre nas veias não é o teu sangue mas a fluidez do teu prazer, essa forma despudorada com que me olhas, essa abertura de ancas com que recebes o que é meu, fazendo-o teu.
O que me pinga dos lábios não é o teu beijo mas a saliva salgada do teu íntimo, esse gozo almiscarado com que me matas a sede.
© 2022 - António Almas
Uma delícia de poema. Sensualmente provocador de libidos. Adorei. Parabéns.
ResponderEliminarUm beijo.
Muito grato Maria.
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ResponderEliminarThank you Evey @,-
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