Bebo-te, como quem tem sede de ser, como quem precisa de água para viver. Bebo do teu íntimo, fonte de vida, delta encarnado onde me prostro para saborear o teu corpo salgado.
Daqui és um promontório íngreme, uma montanha avassaladora, os teus olhos ao cimo da tua escultura são dois sois que me iluminam aqui, a teus pés entregue entre às pétalas da tua rosa procurando pelas gotas do néctar na boca húmida da tua pele.
É insanidade? É fogo? Eu creio que nenhuma é tão pouco, é veneração pelo sagrado corpo que transporta a Alma desta Deusa imaculada.
Mata-me a sede, dá-me o teu cálice para beber.
© 2021 - António Almas
Tão belo António, há uma alegoria verbalizada no teu canto. Que imensidão...
ResponderEliminarObrigado Alice, é tua a a capacidade de sentir assim. Obrigado pela leitura e comentário. Beijinho.
Eliminar⚘Profundo Poético Palavras que rasgam portais e nos revelam dimensões desconhecidas na veneração do Amor como sagrado e Consagrado a um Propósito Maior💞
ResponderEliminarObrigado Elsa, sempre intensa nas tuas palavras e sentires. Beijinhos.
Eliminar