Quando olho a tua silhueta vejo-te árvore, o corpo sentado no chão da floresta, os braços apontando os céus, sustentando o firmamento.
A brisa afaga-te os cabelos que como folhas se agitam disseminando o perfume da tua essência ao vento da tarde.
Daqui de onde te admiro, a Mãe Natureza personifica-se na tua beleza atirando para o vazio as rotinas da vida permitindo-me este momento de contemplação.
Escuto o murmúrio do teu corpo, consigo ouvir a seiva do teu sangue escorrer e penetrar a Terra, abençoando-a e purificando-a com o mais íntimo fluido do teu corpo de Mulher.
© 2021 - António Almas
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