Há um cântico secular no timbre da voz do vaticinador, há um ritmo conciso no seu canto. É o que encontro quando te escuto, essa vibração profética de quem recita mantras por entre a poética.
Tens voz de prece, sabor de mosto com que se fez o vinho sagrado do sangre Crístico, perfume de incenso, nos teus silêncios eu escuto as palavras que não dizes.
És um livro escrito em línguas antigas, palavras mortas, ressuscitadas nos ecos dos amanheceres rubros de cada dia. Eu sei que parece hipérbole, mas há um segredo escondido debaixo da tua pele que me faz dizer-te assim.
© 2021 - António Almas
Impossível esconder-se a luz, tal como a beleza.
ResponderEliminarAs duas me iluminaram o caminho na visita prometida.
Fabuloso!
Bom dia Manuela, gratidão por dispensar o seu tempo para ler os meus escritos. Nada melhor para quem escreve que ser lido.
EliminarAbençoada Luz que nos ilumina a todos. Abraço.